6 de mai. de 2014

...

... porque há sempre algo que se move;
talvez os ponteiros de um relógio
em rotação contrária
talvez um andar de costas 
pisando nos mesmos passos
talvez uma palavra...um retrato...

...porque há sempre uma pontada estranha
numa ferida já cicatrizada
há sempre outonos frios
chuvas nas vidraças
Há um quê de não se saber de quê...
Há essa confusão atordoada
de uma lembrança morta e enterrada
Mas tudo isso é  breve  e logo logo passa...


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