21 de jan. de 2013

Paraíso!?



Sonhei paraíso
Voar até as nuvens,
pisar de leve estrelas
E o que me vem
são horizontes sem cores
e nuvens negras
tocando águas turvas,
impedindo meu voo

As águas me chamam
Me fazem promessas
de azuis profundos,
de abismos/paraisos
Por um momento vacilo
E  quase mergulho...

regina ragazzi

16 de jan. de 2013

...

 

Ao sol...à chuva... ao vento...
Ainda resistem a primeira linha,
o primeiro verso
de uma poesia não escrita,
abandonada...esquecida...
As palavras apodrecem
Perderam a cor...o viço
A poesia envelhece...

regina ragazzi

13 de jan. de 2013

Arranhaduras


Nenhuma borracha apaga
as arranhaduras que mapeam a minh’alma
Só o tênue fio rubro que lhe escorreu bêbado
e lhe fez o tal desenho é que desapareceu.
Ainda vejo(e nem preciso usar o zoom),
em cada ponto, uma marca
E quando meus olhos se aprofundam
e quase as tocam,
sinto nelas uma sensibilidade que é toda dor.
Confesso: Ainda tremo... e queimo,
e me desmancho de medo.
Então me abandono em profundos devaneios
Quisera não tê-las, ao menos não vê-las,
mas elas são os meus sinais(rubros sinais)
Marcas que não irão se desfazer nunca,
nunca mais...

regina ragazzi




10 de jan. de 2013

Nenhum mal é pleno


Retire  tuas mãos do fogo
E torne tua voz bem doce
O que te anseias é todo dor
Nenhum mal é pleno
Quando se tem amor
O que doas...te volta em dobro
Retire tuas mãos do fogo....

regina ragazzi


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