2 de mar. de 2013

O rio


... e esse rio que não passa nunca...
Desce doce e lento ao mar
Queria faze-lo passar mais depressa
e depois ve-lo secar
Mas me transborda esse rio, me espelha
Me inunda... quase me afoga
Queria que secasse esse rio
e nascessem flores em seu lugar
Mas ele continua a descer doce e lento ao mar...

regina ragazzi

5 comentários:

  1. Olá doce Regina!

    Acho que estou com um rio desse dentro de mim, também. Ainda bem que sao águas doces.

    Linda poesia e o novo blog!

    Levando o link pra voltar.

    Beijo

    ResponderExcluir
  2. Limerique

    O manso rio é honesto mas obtuso
    Se mantém no seu jeito concluso
    Não liga prá poeta
    É outra sua meta
    Pois o leito é apenas pro seu uso.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Limerique

    O rio corre lento, a poeta sonha
    Aquele obtuso, esta bisonha
    Talvez domá-lo ela queira
    Mas é rematada besteira
    Ao rio nada há que se aponha.

    ResponderExcluir
  5. Que lindo amiga, que doce, que encanto. Bjinhos pra ti

    ResponderExcluir

Obrigada por ter vindo. Deixe seu comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...