8 de dez. de 2012

Rubro olhar



Por que essa areia em meus olhos
arranhando a retina,embaçando a visão?
Esse rubor... o lacrimejar
Por que arde minh'alma, sem razão??

Nem a brisa suave refresca esse ardor
e tudo me queima por dentro
Borrada paisagem sem cor é o que estou vendo

A areia que veio com o vento, cegou-me
E eu que já andava enxergando tão pouco...

regina ragazzi

3 comentários:

  1. Poema consistente
    na forma dramática
    num conteúdo tão real
    esta areia que arranha
    nossos olhos
    nossas vidas
    vida concreta
    cotidiana
    que cega nossas pestanas
    atordoa nossas retinas
    mui belo poeta mui bonita
    poesia
    cheia de vida
    apesar do pouco olhar

    Luiz Alfredo - poeta

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  2. Limerique

    Se queixa a poeta da pouca visão
    Que faz das imagens apenas borrão
    Seus olhos obliterados
    Sentimentos magoados
    Mas há esperanças, bons dias virão.

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  3. Certamente, logo soprará uma doce brisa que tudo normalizará.
    Beijos,
    Élys.

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